McLaren correrá com motores da Nissan na Fórmula E

Escuderia britânica competirá no campeonato mundial a partir do ano que vem

A Nissan e a McLaren Racing anunciaram uma colaboração técnica que começará na próxima temporada (2022/23) da Fórmula E, a nona da categoria, que marcará a estreia de um novo carro para todas as equipes, o Geração 3 (chamado comumente de Gen3).

Será a temporada de estreia da McLaren no campeonato, e pelo acordo todo o trem de força elétrico da equipe será fornecido pela Nissan.

A Nissan também competirá no campeonato com sua equipe de fábrica — a montadora comprou em abril a equipe e.dams, assumindo a totalidade de suas atividades. Assim desempenhará papel semelhante ao de equipes da Fórmula 1, que além de competirem com suas próprias escuderias também fornecem motores para outros times, como é o caso de Ferrari e Mercedes.

“Nossa nova parceria com a McLaren Racing será poderosa, pois a associação inspirará colaboração e compartilhamento de conhecimento”, disse Ashwani Gupta, diretor de operações da Nissan. “O pioneirismo e o desejo de inovar são características que a Nissan e a McLaren Racing compartilham, tornando-os um parceiro ideal para nós na Fórmula E à medida que continuamos a eletrificar nossos veículos.”

Para Zak Brown, CEO da McLaren Racing, “como estamos moldando a equipe para a primeira temporada na Fórmula E estamos naturalmente buscando as melhores parcerias e oportunidades em todas as frentes, com o aspecto técnico sendo uma das áreas-chave. A Nissan provou seu conhecimento, habilidade e compromisso nas últimas quatro temporadas na Fórmula E e, entrando na era Gen3, temos plena confiança de que a colaboração trará muito sucesso a ambas. Esta será uma verdadeira parceria que impulsionará o desempenho da equipe e o desenvolvimento da tecnologia do trem de força da Nissan Fórmula E.”

O melhor é que os brasileiros poderão ver de perto o novo McLaren-Nissan elétrico: a cidade de São Paulo receberá em 2023 seu primeiro ePrix, provavelmente na segunda quinzena do mês de março, em um circuito montado no Sambódromo do Anhembi, repetindo o que ocorreu cerca de uma década atrás com a Fórmula Indy.

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