Só no Brasil são duzentos Kwid e-Tech disponíveis para o aplicativo de transporte

A Uber divulgou nesta segunda-feira (24/10) algumas estatísticas interessantes sobre o uso de carros elétricos para os serviços de transporte do aplicativo na América Latina em 2022.
Segundo a empresa apenas no primeiro semestre deste ano mais de 1 mil motoristas que trabalham como Uber utilizaram carros elétricos quanto atuaram para o app de transporte no primeiro semestre deste ano.
A frota total de elétricos associada à empresa, no fechamento primeiro semestre de 2022, apontava 850 veículos elétricos disponíveis — e mais 3.700 híbridos.
Além disso, segundo a empresa, até hoje cerca de 22,5 milhões de usuários fizeram pelo menos uma viagem com Uber Planet, compensando 109 mil toneladas de CO2 na América Latina. Nessa modalidade os usuários pagam um valor adicional, que é usado para investir em créditos de carbono que compensam o CO2 que chega à atmosfera. No Brasil a iniciativa é realizada em parceria com a Carbonext.
O Uber Planet nasceu na Costa Rica e em seguida foi lançado em mais 8 países (77 cidades) da América Latina, como Brasil (em outubro de 2021), Colômbia, Equador, Peru, México, República Dominicana e Panamá.
Em toda a América Latina a Uber tem seis projetos-piloto com veículos elétricos em curso atualmente. No Brasil, em parceria com a Localiza Zarp, Renault, Raízen, Tupinambá e Carrefour, são 200 Kwid e-Tech disponíveis para aluguel por motoristas parceiros da plataforma em São Paulo.
Além deste há projetos da Uber com carros elétricos no Equador, Peru, Chile, México e República Dominicana. Em breve serão mais dois: Costa Rica e Colômbia.
O aplicativo já havia anunciado que quer se tornar uma plataforma de emissão zero até 2040. Mas, segundo George Gordon, vice-presidente geral da Uber para a América Latina, “este é um objetivo que não podemos alcançar sozinhos e por isso iniciamos conversas com montadoras, governos e comunidades onde estamos inseridos para encontrar soluções conjuntas para essa transformação em benefício do planeta”.
O executivo acrescenta que “para a América Latina a transição para veículos elétricos no curto prazo será mais lenta do que em outras partes do mundo, já que o mercado de veículos elétricos e sua infraestrutura ainda estão começando a dar os primeiros passos por aqui. Além disso, o custo desses carros ainda é duas ou três vezes maior em comparação com os veículos convencionais movidos a combustível fóssil”. Entretanto, salienta, “se as cidades apoiarem os motoristas parceiros que utilizam a nossa plataforma, oferecendo melhores condições para que eles mudem seus veículos a combustão para essa tecnologia, a transição geral para o transporte elétrico será mais acelerada”.